segunda-feira, 11 de abril de 2011

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Justiça estipula fiança de US$ 75 mi para libertar brasileiro
08/04/2011
15:00


O ex-modelo brasileiro Ricardo Azevedo Souza Costa, de 38 anos, está preso há dois anos e quatro meses no estado do Arizona (EUA), sem ter sido julgado. Ele é acusado pela ex-mulher, a norte-americana Angela Denise Martin, de 49 anos, de ter molestado e abusado sexualmente dos próprios filhos. A denúncia, contudo, foi feita um ano depois da separação, em meio a um processo de divórcio litigioso. A Justiça do Arizona dá a Ricardo, que se diz inocente, duas alternativas: ou assina um documento no qual assumiria ser culpado, ou paga uma fiança de US$ 75 milhões, em dinheiro vivo.
O casal se conheceu no Japão, em 1991, e logo depois foi viver em Sedona, uma cidade de pouco mais de 10 mil habitantes, no estado do Arizona, onde tiveram três filhos: os meninos Sage, de 15 anos, Eden, de 8, e a menina Rose. Em 2007, depois de 14 anos de união estável, teve início o processo de divórcio litigioso, seguido de uma controvertida história de espera pelo julgamento, com roteiro que lembra filme de Hollywood, em que a acusação, e não a defesa, tenta protelar o desfecho do processo, como é hábito no meio jurídico do mundo inteiro.

Durante a disputa judicial, e um ano depois da separação, Angela Martin o denunciou 12 vezes na Justiça por abuso sexual contra seus dois filhos homens. Em uma audiência tida como rotineira, em 19 de dezembro de 2008, na presença dos pais de Ricardo – os paulistas Eduardo Azevedo Souza Costa e Rosa Cristina Azevedo Souza Costa – que foram festejar o Natal com o filho, o brasileiro teve a prisão expedida pelo juiz Michael Bluff, sendo algemado e conduzido imediatamente pelo detetive Chris Stevens. Apesar de morar há vários anos nos EUA, Ricardo não tem cidadania americana, mas, como se casou em Nova York (1993), obteve o green card como “imigrante legal permanente”, que lhe dá o direito de entrar e sair do país quando quiser. Antes ser preso, ele trabalhava como empreiteiro, na própria empresa, Costa Design and Build LLC.

Pela lei do estado do Arizona, o brasileiro pode assinar um documento reconhecendo ser culpado, o que lhe garantiria a soltura imediata, mas ele não admite essa possibilidade, que já foi oferecida pela Justiça local várias vezes, segundo contaram seus familiares. Nesse caso, ele seria incluído em uma espécie de “lista suja de molestadores de menores” do governo americano, e responderia às acusações da ex-mulher em liberdade.



DEFESA


Contratado pela família do brasileiro, o advogado americano, Bruce S. Griffen, declarou ontem, em entrevista exclusiva ao Estado de Minas, que se trata de um caso sem precedentes na história da Justiça dos Estados Unidos. Segundo sustenta Bruce Griffen, não existe qualquer indício de prova como laudo técnico, exame de corpo de delito ou mesmo depoimento de testemunhas que pudessem incriminá-lo. “Não há nada no caso de Ricardo que seja normal. Tudo o que aconteceu nesse caso é pouco usual, não é um caso típico. O caso dele tem diversos atrasos. É muito incomum”, declarou o advogado.

Para complicar a situação, o julgamento já foi adiado mais de 12 vezes, segundo Bruce Griffen. A substituição de promotores, juizes, advogados e a mudança repentina de versão dos depoimentos pela acusação é outro detalhe curioso na opinião do advogado americano. “São declarações suspeitas e difíceis de serem acreditadas. Cada um dos meninos foi objeto de evolução e mudanças. Quando o caso começou ninguém fez acusações. Depois de 6 meses de aconselhamento jurídico um dos meninos deu a primeira declaração”, afirmou Griffen, emendando que a advogada contrata por Angela Martin teve o registro cassado depois de denúncias de conduta inapropriada no processo.

Além das acusações de cerceamento de defesa, a família do brasileiro diz que a prisão temporária foi expedida de forma arbitrária. Eles alegam que foi infringido um dispositivo jurídico da legislação americana – o speed trial ou fast trial – que diz que depois de 150 dias de detenção o suspeito precisa ser julgado. Caso seja considerado culpado, ele pode pegar até 28 anos de cadeia, segundo informou Bruce Griffen.

“Me sinto em outro mundo. É algo surreal, é muito estranho não poder fazer nada. Não dá para descrever o que estamos passando. O Ricardo é inocente e muita gente sabe disso. Nós já entregamos nas mãos de Deus”, desabafou dona Rosa Azevedo, mãe do brasileiro. (Colaborou Bertha Maakaroun)



O preço da liberdade

Alegando que não há provas no processo, a defesa do brasileiro Ricardo Azevedo Souza Costa entrou na Justiça com pedido de pagamento de fiança. Tempos depois, veio a bomba. Por determinação da juíza Tina R. Ainley, da Corte Superior do Arizona, Ricardo Azevedo se deparou com uma das fianças mais altas de que já se teve notícia nos Estados Unidos. Em seu último despacho, do dia 25, o qual o Estado de Minas obteve com exclusividade, a magistrada americana é clara: US$ 75 milhões.

A ordem judicial deixou seus familiares indignados. A mãe de Ricardo, a empresária Rosa Cristina Azevedo Souza Costa, lembra que a fortuna supera e muito até os valores de indenizações pagas por celebridades. Ela cita os casos famosos do astro Michael Jackson e do mega-investidor Bernard Madoff.

Responsável pela quebradeira em Wall Street, Madoff foi preso pela polícia americana e depois libertado sob fiança de US$ 10 milhões. Já o Rei do Pop, em 2003, pagou US$ 300 mil, 10% do total estipulado – US$ 3 milhões – para responder em liberdade a acusação de abuso sexual contra um menor de 12 anos. Um ano depois, o juiz do caso manteve o valor da fiança, e Michel teve de desembolsar o que foi estabelecido inicialmente.

Para o advogado Bruce Griffen, a fortuna pedida pela Justiça é algo completamente inusitado, principalmente, o fato de só aceitar pagamento em dinheiro vivo. “Não é um procedimento freqüente. É completamente não usual. Nunca vi algo assim em minha vida. Não há precedentes”, declarou. Segundo familiares, uma casa avaliada em US$ 500 mil chegou ser oferecida, mas a Justiça não concordou. O imóvel pertenceria ao professor e dentista Kirk Westwelt, que trabalha na cadeia de Camp Verde, a mesma em que Ricardo está detido. “Só pode ser pago em dinheiro”, disse Bruce Griffen. (EF)




Fonte: Estado de Minas

OBS: Eu fico imaginando esse estilo dos nortes americanos de tratar os latinos em geral como se forcemos Bandidos . Eu li essa matéria do fato que esta acontecendo com esse brasileiro... Se ele estiver errado ou certo isso não vem ao caso.

Eu falo de justiça... E Legítimo direito de se defender.

Eu não entendo que espécie de justiça e essa, pois o sujeito não tem opção nenhuma para o brasileiro trocando em miúdos eles querem e com certeza colocar ele atrás das grades e pelo jeito ele não sai tão cedo de lá...
Mas isso e bom acontecer para o brasileiro aprender que os nortes carniceiros americanos não gostam de brasileiros. E ainda tem gente que bajula esses nortes carniceiros.

Quando nortes americanos e outros estrangeiros chegam ao Brasil são bem tratados  e são até recebido com tapete vermelho. Como no caso do presidente oba ma que esteve aqui e foi muito bem tratado. A ta ai alguns vão dizer, mas o Obama e presidente dos estados unidos. Pois para min ele e Merda e a mesma coisa que para min não fede e nem cheira... Pois para min um Mendigo ou um Indigente o representa para min o mesmo que ele (O Barack Obama). E olha que essa política de tratar os brasileiros assim e costumeira, Sempre com desprezo será que temos sina de Bandidos

Bajulando -Os carniceiros

Como no caso do acidente que vitimou vários brasileiros e mesmo assim os pilotos norte americanos foram liberados para seguir para o seu país...

Imagina só se fossem brasileiros que tivessem matado em território

Norte-americano com certeza estaria no Corredor da morte

Tribuna do Norte | Pilotos do Legacy são liberados

Agora uma coisa e certa o Ricardo Azevedo Souza subestimou a justiça dos estados unidos e olha que ele há mora lê há muito tempo para saber que eles não, dão moleza para estrangeiros... E olha que e só fazer uma pesquisa e certificar que quando um brasileiro se envolve com justiça nos estados unidos ele só se dar mal.

E com ele não foi diferente... E olha que pelo jeito ele nem pensou direito.

Esse e um grande defeito de imigrante em outros paises. Eles (Ao imigrante) ficam certo tempo lá e se acham nortes americanos ou europeus.

Que isso sirva de exemplo para outros...

Quando se envolver em algo que tem justiça no meio o melhor jeito de se proteger e sair de fininho.

E tem exemplo de brasileiros quer fizeram isso. Antes de a bomba estourar.

Como se diz um velho ditado seguro morreu de velho...

                          

http://www.radio98to.com.br/site/index.php?p=noticias_detalhes&id=5532

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