O Instagram é uma das mídias sociais mais populares do mundo, onde milhares de usuários postam fotos, usando diversos filtros. Além das pessoas que exibem seu prato preferido, seu animal de estimação, a família ou os amigos e suas festas, o Instagram também possui seu submundo.
Está cada vez mais comum imagens contendo pornografia, venda de armas, incentivo a disturbios alimentares, ciberbullying e também o tradicional spam.
Armas
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A venda de armas por Instagram se tornou comum nos estados americanos onde as armas de fogo são legalizadas. É possível se deparar facilmente com ofertas de rifles, pistolas, munição e até fuzis. Nos EUA, não há uma lei que proiba a venda de armas na internet. O problema da prática é que não são conferidas informações como antecedentes criminais ou verificação de licença para o porte de arma. Vale lembrar que sites como eBay e Craiglist não permitem o comércio de armas em seu site, então os interessados em armas aproveitam a brecha dada pelo Instagram.
Ciberbullying
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Tem as mesmas caracteriscas de como é feito em outras redes sociais: os agressores criam perfis dedicados à intimidação online de um ou mais colegas (de escola, universidade e trabalho). A cantonra Rihanna (badgalriri), em maio deste ano chegou a ser acusada de cyberbullying após publicar uma foto onde comparava uma mulher a uma cabrita. A mulher em questão também é usuária do Instagram e teria ofendido a família de Rihanna em um comentário. Em um caso mais recente, ocorrido em Charlotte (EUA), a página publicava capturas de tela de fotos das vítimas achadas em seus perfis, acrescidas de comentários sexuais ou pejorativos. Não há nada, nos termos, relacionado ao Ciberbullying, porém os usuários podem bloquear o perfil ou denunciar a página como “Hate Accounts” (Conta intolerante, com conteúdo de intolerância), entretanto isso não garante a exclusão do perfil.
Incentivo aos disturbios alimentares
Desde o início da internet vários sites se dedicaram a incentivar a bulimia e a anorexia por exemplo. No Instagram, a coisa não é diferente entre alguns usuários. Apesar da censura a termos que sejam ligados a distúrbios alimentares, muitos usuários ainda conseguem burlar com termos disfarçados, como a hashtag “thinspo” (de “thinspiration” ou “inspiração fina”). Quando o internauta tenta acessar hashtags com “ana” e “mia” – abreviações para anorexia e bulimia – imediatamente aparece um alerta que diz: “Esteja ciente de que estas imagens podem conter conteúdo explícito. Para informações e suporte a distúrbios alimentares, visite:” o link indicado para visita é o da Associação Nacional de Distúrbios Alimentares norte-americana. A politica do Instagram deixa claro: “Qualquer conta descoberta incentivando ou incitando usuários adotarem a anorexia, bulimia ou outros distúrbios alimentares; ou a se mutilarem, se ferirem ou a cometerem suicídio,resultará na desativação da conta sem aviso prévio.”
Pornografia
Assim como acontece com os termos relacionados a distúrbios alimentares, as pessoas também conseguem acessar conteúdo sexual através de termos disfarçados. A mídia social é rígida quanto à questão nos termos do serviço e “se reserva ao direito de desativar ou interromper o acesso temporariamente a perfis que mostrem nudez ou conteúdo adulto”. A regra vale tanto para a foto do perfil quanto às imagens publicadas na timeline. O motivo da rigidez é devido a presença de usuários com idade a partir de 13 anos, como especificado nos termos de serviço.