Segundo Henrique, a maioria dos disparos foi feito no tórax e na cabeça. Mas também houve disparos à queima roupa. 'É um trabalho complicado, pois é difícil para pais e mães perderam crianças que estavam no seu auge, estudando'. O diretor acrescentou que toda a equipe do IML foi reforçada para agilizar o reconhecimento. 'Primeiro fazemos as fotos dos corpos para agilizar mas depois da necropsia as famílias vão reconhecer os corpos diretamente.'




Abalada, Ana Paula Sampaio de Oliveira, tia de Karine, de 14 anos, uma das vítimas, contou que ficou sabendo do ataque pelo irmão. Segundo ela, a família tentou ligar para o celular da menina, que estava na oitava série e morava com a avó, mas as ligações não eram atendidas. Ela disse ainda que mais tarde um colega encontrou o aparelho e contou que a menina havia deixado cair ao morrer. 'Karine começou a fazer atletismo há pouco tempo na escola militar de Sulacap. Estava muito feliz e agora aconteceu isso.'