quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Anúncios polêmicos questionam

Limites da propaganda.............


Uma série de propagandas polêmicas resultou, neste ano, em suspensões, ameaças de multa e pedidos públicos de desculpas por parte das empresas anunciantes. Os anúncios, veiculados dentro e fora do Brasil, foram alvo de acusações diversas, como machismo, pornografia e propaganda enganosa.
Nesta semana, um anúncio de um rímel da Christian Dior foi proibido no Reino Unido por "induzir os consumidores ao erro" ao retocar digitalmente os cílios da atriz que estrela a campanha, a americana Natalie Portman.
No anúncio, a atriz é acompanhada por um texto que diz que o rímel provoca um "efeito espetacular de multiplicação do volume, cílio por cílio". Para o órgão que regula a publicidade no Reino Unido, porém, a foto mostra um resultado que não corresponde à realidade.

Propagandas que causaram polêmica

Foto 10 de 10 - Um anúncio de um rímel da Christian Dior foi proibido no Reino Unido por "induzir os consumidores ao erro" ao retocar digitalmente os cílios da atriz que estrela a campanha, a atriz Natalie Portman, e mostrar um resultado que não corresponde à realidade Mais Reprodução/Independent

Segurança de crianças e violência sexual contra mulheres

No Brasil, alguns casos chamaram a atenção do Procon de São Paulo ao longo do ano. Um deles foi uma propaganda de TV do Parque da Xuxa, que mostrava uma criança "aprontando" em casa. O comercial dizia, depois, que o local ideal para brincar era o parque.

O Procon considerou que a publicidade tinha o potencial de "induzir o público infantil a atitudes que geram risco a segurança e à saúde". Após a notificação, a propaganda foi retirada do ar.

Também neste ano, um comercial da Nova Schin gerou queixas dos consumidores que achavam que ele incentivaria a violência sexual. Na propaganda, mulheres são tocadas pelas costas por "pessoas invisíveis". O caso, que chegou a ser analisado pelo Conar (Conselho Macional de Autorregulamentação Publicitária), foi arquivado.

Redes sociais são canal de reclamações

A popularização das redes sociais, que se tornaram um canal ágil de reclamações para os consumidores, explica parte dessas polêmicas, afirma o professor de mídias sociais da Faap Thiago Costa. Em grande parte dos casos que geraram críticas neste ano, as queixas tomaram corpo no Twitter e no Facebook. "O consumidor sempre teve a necessidade de reclamar e agora pode fazer isso."
Para ele, a onda do "politicamente correto" também aumenta o número de queixas. "Um comercial considerado clássico, como o do primeiro sutiã, dificilmente seria veiculado hoje, porque mostra de relance o seio da menina", diz.
Outros casos, porém, são resultado de erros de avaliação das empresas anunciantes, opina o professor. "Como hoje é muito difícil captar a atenção do consumidor, algumas empresas optam por se colocar de forma polêmica. Deixaram de ter o foco na venda e passaram a achar mais importante que o consumidor fale delas, mal ou bem. É uma estratégia arriscada."

CLIQUE NA FOTO ABAIXO E REVEJA PROPAGANDAS ANTIGAS

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