quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Vereadores comentam invasão policial

  Equivocada à casa de sociólogo.......

Policiais rastreavam assaltante e entraram na casa errada


Sociólogo disse que invasão foi covarde.
"Não à violência". Foi com esse tema que a Câmara de Vereadores de Maceió abriu a sessão especial na manhã desta terça-feira, 14. Entre os temas debatidos - e que ganhou repercussão na capital - a forma como o sociólogo da UFAL, Carlos Martins, foi tratado por policiais que invadiram a casa dele por engano.
Os vereadores usaram a tribuna para demonstrar o seu repúdio diante do incidente que aconteceu na última sexta-feira, 10. Desde o surgimento da notícia, grupos étnico-sociais têm criticado o trabalho da Polícia Civil.
Entenda
O professor e sociólogo, Carlos Martins, teve sua residência invadida por policiais do Tático Integrado Grupo de Resgates Especiais (Tigre), no Loteamento Antares, na Serraria, por ter sido confundido com um assaltante que tinha roubado o caixa eletrônico em uma faculdade particular no bairro de Cruz das Almas.
Policiais confundiram o endereço e entraram na casa de Carlos algemando-o. Durante a ação, os policiais reviraram o imóvel dele deixando uma enorme bagunça.
Repercussão na Câmara

Reprodução/TV Online PE

Vereador Marcelo Palmeira
Para o vereador Marcelo Palmeira (PP), a Câmara já vem discutindo em audiências públicas sobre o trabalho de alguns policiais em operações.  “Sempre discutimos em audiências públicas a forma de abordagem da polícia em operações. A Câmara já vem participando da luta contra o tráfico e, principalmente no combate às drogas em nossa capital. Fico feliz com a motivação do governo federal para acabar de vez com esse problema que assusta os alagoanos.

 A respeito do cidadão que teve sua residência invadida por engano, posso dizer que, a segurança em Maceió já avançou muito, mas, infelizmente, a policia não foi feliz em sua ação. Espero que tudo possa ser resolvido e a Câmara estará sempre na luta para melhorar a vida do cidadão”, disse o vereador.

Para a vereadora Fátima Santiago (PP), Carlos Martins não só sofreu constrangimento moral, mas também discriminação por racismo.
“Digo que foi um erro da polícia ter abordado um cidadão de forma grosseira. Segundo a vítima, a policia não pediu nenhuma identificação, então já começou errado e por essa forma de abordagem já é uma truculência.

 Acredito que o policial tem que ser louvado, pois, muitas vezes eles colocam suas vidas à disposição da população e tem que ser respeitado, mas como em todas as profissões existem os bons e os ruins. Vai ocorrer um processo investigatório justamente para castigar os maus policiais que agiram de forma totalmente errada com o sociólogo e pelo que acontece diariamente, em relação à população negra, acredito que houve uma discriminação ao professor”, disse a vereadora Fátima Santiago.
Os vereadores protocolaram uma moção de repúdio aos órgãos competentes de segurança pública sobre o caso.
O responsável pelo assalto ainda não foi localizado pela polícia.
Carlos Martins, que não participou da sessão na Câmara de Maceió, através de seu perfil em uma rede social, chamou de truculenta e covarde a invasão à sua residência.
Mais mobilizações
A Comissão de Defesa das Minorias Sociais e Étnicorraciais da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-Alagoas) realizará um ato público de repúdio nessa quarta-feira (15), às 9h, no auditório da instituição localizado no Centro de Maceió.
Na ocasião, terá uma coletiva de imprensa para repassar mais informações e reinvidicar oficialmente os esclarecimentos dos órgãos de segurança, para fazer a apuração quanto aos policiais envolvidos.




Polícia invade casa errada e prende casal e criança no PR Nesta terça-feira (28), policiais militares entraram por engano em uma casa na cidade de Maringá, no Paraná, atrás de dois acusados de matar um taxista. Os moradores, um homem e a mulher grávida de cinco meses, foram presos em frente ao filho de oito anos, e levados algemados à delegacia, junto com a criança. O delegado defendeu o trabalho da polícia. "Foi feito nosso trabalho. Não podemos chegar e pedir licença pra saber se quem está lá (é mesmo procurado)", disse o delegado.

 Reportagem do SBT Brasil. Visite o UOL Notícias  
 Endereço errado Polícia do DF indenizará moradora por invasão indevida Uma operação da Polícia Civil do Distrito Federal denominada "vândalos", para prender integrantes de uma gangue de pichadores e traficantes, resultou em indenização de R$ 20 mil que deverá ser paga a uma moradora do Distrito Federal. Em ação pedindo reparação, a moradora afirma que os policiais invadiram a residência errada sem mandado de busca e apreensão, causando pânico e constrangimento. Para o juiz da 6ª Vara da Fazenda Pública do DF, comprovado o erro, a responsabilidade civil do Estado é objetiva, em face do risco da atividade desenvolvida. No processo, a autora conta que os fatos ocorreram em agosto de 2007.

 Utilizando armas de grosso calibre, os policiais civis teriam invadido sua residência, para só depois constatarem que estavam no endereço errado. Segundo a autora, o fato foi amplamente divulgado na imprensa, o que gerou constrangimento e a necessidade de acompanhamento psicológico. Citado, o Distrito Federal, por meio de sua Procuradoria, argumentou que o motivo do equívoco cometido pela polícia foi o fracionamento irregular do lote. A Procuradoria afirma que não houve nenhuma violência ou arbitrariedade policial. De acordo com a contestação, a divisão e a construção de duas casas sem autorização colaborou para o erro e que o objetivo era a casa vizinha, situada no mesmo terreno.

 "É forçoso chegar à conclusão de que os agentes da Polícia Civil do DF, por falha num processo preliminar de investigação, promoveram erroneamente a invasão da residência", definiu o juiz.

 O magistrado acrescenta que ficou claro que o "serviço de inteligência" da Polícia Civil repassou para os policiais envolvidos na operação a informação de que o mandado de prisão deveria ser realizado na casa errada. Para o julgador, ficou claro que houve uma falha na parte de preparação do material que serviu como orientação para a equipe operacional da Polícia Civil do DF. Afirma que o erro na operação resultou na invasão da casa errada, com o arrombamento do portão e porta, assim como a utilização da força necessária para ingressar na residência. Com informações da Assessoria de Imprensa do DF.

 Processo 2009.01.1.045184-7 


5/02/2012 18:37 Ademilson Pereira Diniz (Advogado Autônomo - Civil)
Essa é a polícia que o ESTADO nos impõe....
Diz-se que a Polícia do DF é das melhor pagas da Federação. E acontece isso. Uma invasão bárbara da residência de pessoa que nada tem a ver com o fato investigado, causando-lhe grande dor moral....Imagine o que esse morador foi obrigado a ouvir e a calar!!! Nenhuma "confusão" burocrática justifica esse "desvio" na ação policial. Direi que nem mesmo a plausibilidade da necessidade de uma ação mais eficaz justifica a violência perpetrada e só demonstra, mesmo, que a POLÍCIA (de todas as unidades da federação) adoram um circo, o famoso "teje preso" e a vigorosa ação de "pé na porta"!!! É uma lástima!!! E a indenização? R$ 20.000,00.....que ABSURDO!!!! No mínimo R$ 100.000,00, e ainda a ser pago pelos bufantes policiais, sejam os da ação, sejam os do "planejamento" (isso é de rir...).
  

Governador pede desculpas formais a sociólogo

Teotonio diz que Estado vai apurar responsabilidades

 

 15/8/2012 às 20:13:16 por Redação com Tudo Na Hora e assessoria

O governador Teotonio Vilela pediu desculpas ao professor da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), sociólogo Carlos Martins, confundido com um criminoso e preso na última sexta-feira (10), por agentes da Polícia Civil.
 Segundo o professor, ele sofreu “tortura” psicológica na delegacia, além do constrangimento de ter sido preso injustamente.

Por telefone, na tarde desta quarta-feira, o governador Teotonio Vilela lamentou o incidente, pediu desculpas formais ao professor, e assegurou que o Estado adotará providências para apurar responsabilidades. Além das desculpas, o governador pediu que Carlos Martins não desacreditasse da polícia alagoana e nem do Plano de Segurança que está sendo executado no Estado há pouco mais de um mês.

O governador lembrou que mesmo a polícia mais preparada do Mundo, a da Inglaterra, há alguns anos matou um brasileiro por engano.

 Segundo o governador, o que aconteceu com Carlos Martins não é regra na polícia civil de Alagoas e nem pode comprometer os acertos que as polícias civil e militar vêm fazendo, com a prisão de criminosos, desmantelamento de quadrilhas e recentemente ações que reduziram o número de homicídios, em parceria com a Força Nacional.
Ao portal Tudo Na Hora, o professor confirmou ter recebido as desculpas do governador, mas quer que elas “sejam públicas”.

 Segundo Carlos Martins, ele teria dito ao governador que vai continuar a processar o Estado pelas “agressões” sofridas. Nesta quarta-feira, o sociólogo teria uma audiência com o secretário de Estado da Defesa Social, Dário César, mas desistira ao saber que o secretário não o receberia com um grupo de vereadores.
A assessoria do secretário Dário César confirmou que ligou para o sociólogo e marcou a audiência, explicando que ele podia levar seu advogado e familiares, mas não políticos, o que desagradara o professor, que passou o dia de ontem acompanhado por vereadores de Maceió.


 Professor Carlos Martins foi vítima de um erro da polícia ao ter a casa invadida

Entenda o caso
Ao estar se preparando para ir à Universidade Federal de Alagoas (Ufal), onde é aluno de mestrado, o sociólogo Carlos Martins foi surpreendido pela polícia em sua própria residência que o confundiu com bandido que teria efetuado assalto a uma agência bancária na semana passada.
“Foram momentos terríveis”, revela o professor. Ele conta que ouviu barulho no portão de sua casa e foi ver quem era. Os indivíduos se identificaram como policias e pediram que abrisse a porta. Sem querer esperar que fosse buscar a chave, eles arrebentaram o cadeado.
“Imediatamente apontaram as suas armas e pediram para que me deitasse no chão e falaram que era um mandado de busca e apreensão. Por estarem todos encapuzados e devido à ação tão truculenta, cheguei a pensar que fossem bandidos e não policiais”, comentou Carlos.
Assustado com tudo o que acontecia, o sociólogo quis saber quem estava no comando da operação, mas o responsável disse não poder se identificar porque era da inteligência da polícia.
“Mesmo falando que era um cidadão de bem, fui algemado e me colocaram sentado numa cadeira de frente para a parede, deixando bem claro que não deveria tentar olhar o que acontecia. Foram 40 intermináveis minutos de tortura psicológica”, descreveu o sociólogo muito apreensivo.
Depois de revirar toda a casa os policias pediram para que assinasse o mandado. Ao se negar foi encaminhado à Divisão Especial de Investigação e Capturas (Deic), não como preso, mas para questionar os responsáveis sobre o equívoco da fatídica operação.
“Fiquei das 15h30 até as 20h, quando pude perceber que o endereço que os policiais buscavam era outro. Exigi uma retratação por escrito ou até um pedido de desculpas, mas nada foi feito”, desabafou Carlos Martins.
Segundo o sociólogo, “os policias estavam seguindo o rastro de um aparelho celular roubado em um assalto a uma agência bancária situada em uma universidade privada e que o aparelho estava emitindo sinais que vinham de minha residência. Como o raio do sinal abrange uma área de aproximadamente 100 metros, eles deveriam fazer uma busca na área e não na minha residência. Sou um cidadão de bem. Tive minha vida invadida de forma brutal e sequer um pedido de desculpas foi feito”.
Fonte: Blog Raízes da África


 
Errar e humano isso não e correto, pois quem lida com vidas não pode errar, pois ai houve abuso e pelo que eu sei segurança pública e outra coisa. Isso ai e um monte de burros que agrediu um cidadão de bem... Covardia e truculência. O governador se fosse serio deveria exonerar esse delegadinho incompetente.
                                                                                        

Vereadores comentam invasão policial à casa de sociólogo  
Sociólogo recorre à OAB sobre invasão truculenta da polícia

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