sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Democracia Racial


A democracia racial existe ou se trata de um mito?
A democracia racial existe ou se trata de um mito?
No Brasil, a história de seus conflitos e problemas envolveu bem mais do que a formação de classes sociais distintas por sua condição material. Nas origens da sociedade colonial, o nosso país ficou marcado pela questão do racismo e, especificamente, pela exclusão dos negros. Mais que uma simples herança de nosso passado, essa problemática racial toca o nosso dia a dia de diferentes formas.
Em nossa cultura poderíamos enumerar o vasto número de piadas e termos que mostram como a distinção racial é algo corrente em nosso cotidiano. Quando alguém autodefine que sua pele é negra, muitos se sentem deslocados. Parece ter sido dito algum tipo de termo extremista. Talvez chegamos a pensar que alguém só é negro quando tem pele “muito escura”. Com certeza, esse tipo de estranhamento e pensamento não é misteriosamente inexplicável. O desconforto, na verdade, denuncia nossa indefinição mediante a ideia da diversidade racial.

 
Intolerância racial..............


01-Justiça recebe denúncia por racismo contra professora da UFPR.......
09 de agosto de 2012 • 19h26 • atualizado às 20h33 

 

O juiz Mauro Bley Pereira Junior, da 3ª Vara Criminal de Curitiba, recebeu denúncia formulada pelo Ministério Público (MP) do Paraná contra uma professora da Universidade Federal do Paraná (UFPR) acusada de racismo. Conforme a denúncia, a professora Ligia Regina Klein, do setor de educação da Universidade Federal do Paraná, teria feito o seguinte comentário dentro de uma sala de aula, dirigindo-se a duas estudantes negras: "Vocês, só fazendo lanchinho. Duas macaquinhas comendo banana. Eu também gosto de banana em doces, bolos".
O fato, ocorrido na noite do último dia 11 de abril, envolveu as alunas Eliane Regina Graciano e Kely Cristina Cunha, ambas do segundo ano do curso de pedagogia. Logo em seguida, ainda de acordo com a denúncia, a professora teria se aproximado novamente das alunas, que haviam esquecido de levar um texto que seria analisado em sala, e dito a uma delas: "Esqueceu de trazer o texto, mas a bananinha não esqueceu, né".

 A-a professora cometeu crime previsto no Artigo 140 do Código Penal, cujo parágrafo terceiro trata de injúria racial. A pena prevista é de reclusão de um a três anos, além de multa. Essa sanção pode ser aumentada em um terço no caso de crime cometido na presença de várias pessoas

B-A promotora sugere que, além das duas vítimas, seis testemunhas sejam ouvidas no processo.
C- Houve pressões corporativas dentro da universidade para que as alunas não registrassem o caso na delegacia de polícia


Fonte:

 

02-Agressão racial: aposentada humilha gari por usar banheiro em supermercado

commentários



Gari denuncia aposentada por racismo. Foto: reprodução
Mulher xinga e humilha gari por usar banheiro em supermercado no Lago Sul
Uma mulher é acusada de racismo por gritar com uma gari negra que usava o mesmo banheiro que ela em um supermercado no Lago Sul, região administrativa do DF. A vítima, Francisca Genival, relata que uma aposentada de 60 anos não teria gostado de ela ter usado o banheiro.
— Ela veio me xingar, dizer que eu era uma imunda e por isso que eu estava trabalhando na rua, que meu nível era esse mesmo e que eu não passava de um lixo.
A Polícia Militar, Civil e Corpo de Bombeiros foram chamados para ajudar na confusão, já que a aposentada se trancou no banheiro após perceber a quantidade de militares que acompanhavam o caso. Para ela sair, foram horas de negociação.
De acordo com o sargento do Corpo de Bombeiros, Ivan Souza, ela disse que apenas estava corrigindo umas meninas que teriam feito sujeira no banheiro. Já o sargento da Polícia Militar, Pedro Oliveira, disse que a mulher fez um escândalo.

OBS:
 Só faltou o nome da mulher e o porquê não foi colocado o nome da mulher ai

 

03-Advogada denuncia contribuinte por racismo em Campinas



Advogada Ana Vanessa Silva afirma que foi vítima de preconceito (Foto: Reprodução EPTV)
Segundo a vítima, homem disse que ‘negro não serve pra nada’. Crime é inafiançável, pode haver multa e pena é de até 5 anos de prisão
Uma advogada que trabalhava na prefeitura de Campinas (SP) aguarda a decisão da Justiça pelo tratamento denunciado como racismo recebido de um contribuinte. O crime de racismo é inafiançável, pode haver multa e a pena vai de um a cinco anos de prisão. Os casos de injúria racial, em que a pessoa atribui uma característica pejorativa ocorrem em situações mais frequentes por nacionalidade, cor, local de moradia e profissão, segundo a Comissão do Negro.
Ana Vanessa Silva foi vítima de preconceito e há três anos aguarda a decisão do processo judicial. “Eu não quero ser atendido por uma pessoa negra”, disse o contribuinte. O caso ocorreu ao enfrentar um constrangimento durante o atendimento. Ela disse que o homem ficou nervoso ao verificar que seria atendido por uma negra. “Negro não serve pra nada, negro só faz coisa errada”, afirma sobre o modo que o contribuinte comentou. O homem responde o processo em liberdade e se for condenado pode ficar até quatro anos preso.


Assumir um preconceito não é algo comum, muitas atitudes revelam um pré-julgamento e podem desvalorizar a pessoa socialmente. “Se você mora num determinado bairro ou em uma determinada região, então você já é conceituada por aquela região e baseado nisso você sofre prejuízos até quando vai procurar emprego”, afirma o presidente da comissão, Ademir José da Silva.
Os reflexos para quem sofre algum tipo de preconceito podem muitas vezes se tornar irreversíveis. “Nos momentos extremos de uma situação aguda, de constrangimento, de exposição, essas pessoas sofrem muito mesmo que podem evoluir para alguns quadros psiquiátricos”, explica o psiquiatra Eduardo Henrique Teixeira.
Piracicaba
Na região, um agricultor de 31 anos foi preso em Piracicaba (SP), por suspeita de racismo. Ele foi abordado em flagrante pela Guarda Municipal (GM) no cruzamento da Rua João Sampaio com a Avenida Carlos Botelho, no bairro São Dimas, enquanto pichava o muro de um viodeokê com mensagens ofensivas contra coreanos. O local é administrado por asiáticos. Levado ao 1° Distrito Policial (DP), o agricultor acusado de racismo foi defendido pelo advogado Adilson Dauri Lopes, que negou a participação do cliente na pichação.

Agricultor foi preso por suspeita de ter feito a pichação no muro de um videokê (Foto: Edijan Del Santo/EPTV)



04-Vereadora denuncia abuso da polícia (Racista) contra sociólogo alagoano......

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Segundo o sociólogo, policiais iriam cumprir mandado em outra residência e erraram endereço

A vereadora Tereza Nelma vai propor, na terça feira, na Câmara de Maceió, uma moção de solidariedade ao sociólogo e dirigente do movimento negro de Alagoas, Carlos Martins, que, segundo denunciou, foi preso, algemado, atirado ao chão e teve sua residência revirada por tropas policiais, sem qualquer base legal.
Carlos Martins, que cursa mestrado na Ufal, foi homenageado recentemente pela Câmara de Maceió, recebendo a Comenda Zumbi dos Palmares. É um intelectual respeitado em Alagoas.

A polícia teria cercado sua residência com carros do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), Tático Integrado de Grupos de Repressão Especial (Tigre) e Policia Civil e ainda tinha cobertura de helicóptero. Os policiais encapuzados recusaram a se identificar ou a indicar o comandante da operação ou a mostrar qualquer mandado de busca e apreensão, algemando e humilhando Carlos Martins, conforme relata a denúncia.
Só após revirar toda a residência, apresentaram um mandado de busca e apreensão, verificando que estavam invadindo a residência errada, situada na Avenida Gilberto Soares, número oito, no conjunto Antares, e não a da rua Sérgio Luiz Santander, número oito, do mesmo conjunto, que constava no documento. Continue lendo… 'Vereadora denuncia abuso da polícia contra sociólogo alagoano'»

05-Jovem sofre racismo na internet

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Nicolie Caroline Pereira, 18, copiou as conversas e acionou a Polícia Civil na última segunda-feira

Caso foi levado à polícia, que já instaurou inquérito para apurar denúncia
Ofensas raciais em um site de relacionamentos levaram uma jovem de 18 anos a procurar a polícia para denunciar um rapaz que teria se referido a ela com expressões como “preta imunda” e afirmado: “você não passa de uma preta de olhos escuros e cabelo crespo”. Os ataques, segundo a estudante Nicolie Caroline Pereira da Silva, de Timóteo, no Vale do Aço, aconteceram na última sexta-feira, durante um bate-papo na internet e teriam partido de um operador de telemarketing de 21 anos, morador de Ipatinga, na mesma região. Na segunda-feira passada, a jovem procurou a Polícia Civil acompanhada da família, e um inquérito foi instaurado para investigar o caso. Continue lendo… 'Jovem sofre racismo na internet'»

   

06-Secretaria da Justiça investiga denúncia de racismo em escola

 

 Estudante de 19 anos denúncia racismo 

A Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania abriu processo administrativo para investigar denúncia de racismo na escola Internacional Anhembi Morumbi, no Brooklin (zona sul). A estagiária Ester Elisa da Silva Cesário, 19, afirma que a diretora do colégio pediu para ela que alisasse os cabelos para trabalhar.
Segundo a secretária Eloisa de Sousa Arruda, a lei prevê para casos como esse multa, suspensão da licença de funcionamento e até mesmo a cassação.
O caso de Ester ocorreu poucos dias após a jovem começar a trabalhar como estagiária de marketing na escola. Ester é negra, tem cabelo crespo e costuma usá-lo solto, na altura dos ombros.
"Isso apenas demonstra que o racismo ainda existe na nossa sociedade, por mais que se negue", afirma a secretaria. Segundo ela, o processo administrativo foi aberto assim que o órgão tomou conhecimento do caso por meio de redes sociais.
A jovem afirma que, em seu primeiro dia no local, a diretora reclamou de uma flor presa em seu cabelo e pediu que ela o prendesse.
Dias depois, Ester teve a atenção chamada novamente. Dessa vez, conta a estagiária, a mulher foi além: disse que compraria camisas mais longas para que Ester escondesse seus quadris.
Porém, foi apenas quando a diretora lhe pediu para alisar o cabelo que a estagiária decidiu registrar um boletim de ocorrência na na Decradi (Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância).
A multa prevista pela legislação estadual é de até R$ 17.450 mil e até R$ 52.350, em caso de reincidência.
Desde julho de 2010, quando a lei foi que prevê punições administrativas para casos de racismo foi promulgada, 90 denúncias foram encaminhadas para a secretaria.
A escola afirma que ainda não foi notificada sobre a investigação da secretaria e nega "veementemente que tenha havido qualquer ato de racismo envolvendo sua equipe administrativa".
Em nota, o colégio lamenta "profundamente que as instruções sobre vestuário passadas à estagiária de marketing --as quais foram elaboradas com base em critérios puramente utilitários-- tenham sido interpretadas de forma equivocada."

 Fonte:
 

07-Unesp vai investigar denúncia de racismo contra africanos
Postado em
19/04/2012
 
 
 

Alunos da Faculdade de Ciências e Letras da Universidade Estadual Paulista (Unesp), em Araraquara, interior de São Paulo, estão revoltados com um ato de preconceito racial ocorrido no campus. A frase "Sem cotas para os animais da África" foi escrita em um mural em frente ao centro acadêmico da faculdade. A pichação se refere aos estudantes africanos que fazem intercâmbio na instituição. Em nota, a Unesp afirma que "já nomeou uma comissão preliminar para apuração dos fatos. A unidade também vai notificar o ocorrido à Polícia Civil, à Polícia Federal e ao Ministério Público local".
De acordo com o professor de antropologia Dagoberto José Fonseca, é a primeira vez que acontece uma manifestação de racismo com relação aos africanos. Segundo ele, os alunos estão bastante apreensivos: "tanto os estudantes africanos quanto os brasileiros estão indignados com o que aconteceu", conta. "Fizemos um boletim de ocorrência e devemos entrar em contato com a Polícia Federal e o Ministério Público em breve para que possamos efetivamente trabalhar e poder resolver este problemas", afirmou Fonseca.
Dabana Namone , de Guiné-Bissau, é formado em Ciências Sociais na Unesp e atualmente cursa mestrado em Sociologia, e é um dos estudantes do programa de intercâmbio entre universidades. Ele mora há seis anos em Araraquara e conta que nunca havia se deparado com este tipo de preconceito. "Ficamos surpresos com a pichação, essas frases chamando estudantes africanos de animais", relata. "Eu tenho experiência em viver no Brasil, e nunca percebi diretamente este tipo de preconceito. Muitos colegas também acharam um absurdo isso acontecer em uma universidade pública, estamos todos indignados", diz Dabana.
Sobre as cotas da universidade, a assessoria de comunicação afirmou que a instituição não trabalha com este tipo de sistema, mas sim com ações afirmativas, facilitando o acesso de alunos de escolas públicas por meio de Vestibulinho e outras provas. "A pessoa ou grupo responsável deveria questionar as questões da cota. Nós não temos nada a ver com a cota, não entramos na universidade por isso. Os alunos africanos fazem parte de um programa de convênio entre universidades, fazemos uma prova na África e viemos estudar no Brasil", afirma o estudante Dabana.
Atualmente a Unesp conta com 26 estudantes africanos matriculados, sendo 23 na Faculdade de Ciências e Letras, 2 no Instituto de Química e 1 na Faculdade de Ciências Farmacêuticas.
 
09-Polícia apura denúncia de racismo em moradia estudantil da USP
Aluna foi insultada em reunião que discutia furto de dinheiro de associação.
Inquérito foi aberto na Delegacia de Crimes Raciais, em São Paulo.
Fernanda Calgaro Do G1, em São Paulo

 

A estudante de história Luanda Dessana Ferreira dos Santos diz que foi alvo de racismo na USP (Foto: Arquivo pessoal)

A polícia abriu inquérito para apurar denúncia de racismo durante uma reunião entre as pessoas que vivem na residência estudantil da Universidade de São Paulo (USP).

O encontro havia sido convocado no dia 11 deste mês por integrantes da associação de moradores do Conjunto Residencial da USP (Crusp), que fica na Cidade Universitária, para discutir o furto de dinheiro do caixa da entidade.

A aluna do curso de história Luanda Dessana Ferreira dos Santos, 26 anos, que era a tesoureira na época do ocorrido, começou a ser acusada do crime. No calor da discussão, um rapaz que nem seria aluno da USP teria insultado a universitária com palavrões. Luanda conta que rebateu e disse que ele era racista, ao que o rapaz teria retrucado: “Sou mesmo racista”.
FONTE:
 
+USP.html

 10-Denúncia de racismo faz escola se mexer...........

DEPOIS QUE ESTAGIÁRIA REGISTROU QUEIXA DE RACISMO CONTRA COLÉGIO INTERNACIONAL ANHEMBI MORUMBI, EM SÃO PAULO, DIREÇÃO CONTRATA CONSULTORIA ESPECIALIZADA EM DIVERSIDADE


Diego Iraheta _247 – Esta segunda-feira foi o primeiro dia de trabalho da estagiária Ester Elisa Cesário depois que ela denunciou os chefes por racismo. A jovem, que atua no setor de marketing do Colégio Internacional Anhembi Morumbi, ainda está muito abalada com a discriminação que afirma ter sofrido de uma diretora da escola situada no Brooklin, área nobre da capital paulista. Procurada pelo Brasil 247, Ester pediu mais tempo para refletir sobre o caso antes de dar entrevista. Em ocorrência registrada na Delegacia de Crimes Raciais de São Paulo, ela disse que foi advertida a alisar os cabelos crespos e vestir roupas para "esconder" os quadris.
De acordo com reportagem da Radioagência NP, Ester recebia “recados” de colegas para prender o cabelo até o dia em que foi ameaçada pela diretora. “O padrão daqui [da escola] é cabelo liso”, teria dito a representante do colégio. Após ser repreendida, Ester teria sido coagida a ficar em silêncio sobre a discriminação: “Cuidado com o que você fala por aí porque eu tenho 20 anos no colégio e você está começando agora”.
A Delegacia de Crimes Raciais já iniciou investigação sobre o caso. A ocorrência infringe a lei estadual contra a discriminação racial. Se for concluído que houve constrangimento da estagiária com base na cor, o Colégio Internacional Anhembi Morumbi pode ser multado e ter a licença suspensa.
Escola admite problema, mas nega racismo
 Fonte:
 


11-Casal denuncia alunos de escola particular por racismo...


Ana Paula Cardoso - anacardoso@engeplus.com.br

O Ministério Público de Araranguá deve investigar uma denúncia de racismo que envolve um casal como vítima e seis adolescentes de classe média alta como autores. Conforme a Polícia Militar de Araranguá, o casal morador do bairro Coloninha contou que foi até uma padaria no Centro para encomendar uma torta. Enquanto era feita a encomenda no balcão pela mulher, o homem aguardava próximo ao caixa, quando escutou a conversa de seis adolescentes, que segundo ele, faziam comentários pejorativos sobre um jogador de futebol, que é negro.

Indignado com o fato dos garotos fazerem comentários racistas na presença da esposa, que também é negra, o homem se dirigiu ao grupo e chamou sua atenção. Na saída da padaria, o homem e a mulher foram surpreendidos pelos garotos, que passaram a xingar o casal, tendo como alvo principal a mulher negra, para quem dirigiram adjetivos racistas. Ao perceber que os garotos usavam o uniforme de uma escola particular próxima ao estabelecimento comercial, o homem decidiu conversar com o diretor da escola, local onde os jovens foram identificados. 


Na delegacia, conforme a vítima, o atendimento não foi completadoe a ocorrência foi registrada na Polícia Militar, e depois, encaminhou a denúncia para o Ministério Público. No MP, a mulher vítima de preconceito prestou uma declaração, que ainda será analisada.

O casal foi recebido pelo promotor da 3ª Vara, Rodrigo Cunha Amorim, que recolheu o depoimento da mulher e deve encaminhar o caso para o titular da Promotoria da Infância e Juventude, Diógenes Viana Alves, que deve analisar o caso e decidir se formaliza ou não a denúncia.

Escola deve tomar atitudes internas –
A reportagem do Jornal Amorim procurou o diretor da escola particular onde os seis adolescentes estudam para conhecer as providências tomadas pelo estabelecimento quanto a este caso. O diretor diz que apesar do fato não ter acontecido na escola, o estabelecimento não se exime da responsabilidade na educação dos alunos. Segundo ele, questões relacionadas ao racismo e à inclusão são debatidas constantemente no estabelecimento, que ensina a tratar as pessoas de modo igual.

Colaboração: Fernanda Guidi/Jornal Amorim
 12-Professor no Maranhão é acusado de racismo contra africano
O Conversa Afiada reproduz e-mail que recebeu de Marcos Rezende
O Conversa Afiada reproduz e-mail que recebeu de Marcos Rezende:

Cara Geórgia, 

Tudo bem?

Estou encaminhando para você um link com uma denúncia de racismo muito séria.


Observe que o jogador Roberto Carlos passou por isto tem pouco tempo com uma banana tendo sido jogada no campo de futebol. Os jogadores na Europa passaram e passam pela mesma coisa.


O caso abaixo é sobre racismo com os estudantes africanos no Brasl.


Saudações,

Marcos Rezende


Favor divulgar em todas as listas o link abaixo:
http://cenbrasil.blogspot.com/2011/06/crime-de-racismo-na-ufma.html
 
Texto completo no endereço abaixo............


 13-OAB vai apurar denúncia de racismo cometido por militares
Fato teria ocorrido no 25 de março

 

por Emanuelle Oliveira
Paulo Chancey Junior
O caso dos policiais militares da Radiopatrulha, acusados de racismo e abuso de autoridade contra o folclorista José Nascimento Batista, de 51 anos, e 15 alunos, começará a ser apurado na próxima semana, pela Comissão de Defesa das Minorias Étnicas e Sociais da OAB/AL, presidida pelo advogado Alberto Jorge, o Betinho, que acompanha denúncias específicas de discriminação racial e intolerância religiosa, encaminhadas pela Comissão de Direitos Humanos da ordem.
O fato teria acontecido por volta das 19h do dia 25 de março, após um ensaio do grupo “Forró matuto”, realizado ao lado de uma escola municipal na Praça da Faculdade. Segundo relato do folclorista à comissão, três militares pilotando motos do BPRP começaram a abordar os participantes, que se dirigiam para suas casas. Uma jovem teria ficado constrangida, após um dos policiais colocar uma lanterna em seu rosto e disse que ali não havia nenhum ladrão.
Os policiais ficaram agressivos e obrigaram que todos ficassem de costas, virados para uma parede. O folclorista pediu calma e reforçou que no local não havia bandidos, quando os militares pediram para ele se identificar. Batista explicou que era professor de folclore do grupo e após isso, um dos militares questionou: “Quem é você seu negrinho?Você está muito doido cara, parece que você usou um fininho”.

 Fonte:
 


14-Ministro Aldo Rebelo pedirá que PF investigue denúncia de racismo contra a judoca brasileira
 
 

Imagem do celular de Rafaela Silva com mensagens racistas

LONDRES – Das respostas intempestivas a comentários agressivos que recebeu pelo Twitter, após ser eliminada da competição de judô dos Jogos de Londres, Rafaela Silva fez questão de se desculpar. Mas algumas delas ainda lhe doem bastante, a ponto de ela não segurar as lágrimas hoje de manhã, no Excel Centre, onde assistia às lutas de Leandro Guilheiro e Mariana Silva. Rafaela foi vítima de racismo e o GLOBO teve acesso às acusações que lhe foram enviadas pelo Twitter, dizendo que “lugar de macaca é na jaula” e que “vc não é melhor do que ninguém porque você é NEGRA”.
O racismo pelo Twitter vai virar caso de polícia. O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, disse que vai determinar à Polícia Federal que investigue o caso.
- Racismo é uma questão de Justiça. É uma indignidade onde não foi apenas a atleta que foi desrespeitada. É um desrespeito ao povo brasileiro. A PF vai entrar no caso pois estamos falando de um ser humano que além de representar seu país recebe bolsa-atleta – disse Aldo, que soube do caso pelo GLOBO.
O ministro contou que esteve com ela na segunda-feira depois da eliminação. E tratou de estimular a atleta, que considera ter um enorme potencial para disputar medalhas nos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro.
- Rafaela é uma moça muito jovem. Tenho enorme carinho por ela. Sem contar que é um exemplo de esforço e dedicação que soube superar adversidades na vida. Após a luta eu a abracei e a consolei. Reforcei a conmfiança que temos no talento dela. E disse que o governo vai continuar a apoiá-la com o bolsa-atleta.

Fonte:
 


15-Denuncia de racismo contra músico cubano em Shopping de São Paulo!!!
Terça, 08 de fevereiro de 2011
A proposta do El guia latino sempre foi a de divulgar a cultura latina, mas também foi a de zelar pelo bem- estar de nossa comunidade.



Hoje recebemos uma ligação do músico cubano Pedro Bandera que foi vitima de racismo no shopping Cidade Jardim, a continuação a carta que explica os fatos, os quais condenamos com profunda indignação.
Somos estrangeiros SIM!  mas ante tudo somos seres humanos e todo ser  humano independentemente de raça, cor, ideologia ou opção sexual, merece respeito.
Ives Berger
Diretor do site El Guia Latino

Carta enviada pelo músico cubano Pedro Bandera
Sou músico, negro, formado em pedagogia em Cuba, país onde nasci. Vim para o Brasil há 6 anos para fazer um curso de pós-graduação na Universidade Federal de Salvador. Atualmente moro em São Paulo, onde atuo como percussionista e professor de música, trabalhando com diversos artistas como Pepeu Gomes, André Jung, Edgar Scandurra, Luísa Maita, Karina Buhr, Marina de La Riva, João Gordo, entre outros. Escolhi o Brasil para meu aprimoramento profissional e, em especial, a cidade São Paulo por ser uma metrópole aberta à diversidade e caracterizada pela multiculturalidade.
No dia 28 de agosto de 2010 fui vítima de um episódio racista por parte de seguranças do shopping Cidade Jardim, no momento que me dirigia a Livraria da Vila para fazer um show de apresentação do DVD da cantora Marina de La Riva. Na ocasião, enquanto me dirigia à livraria dois seguranças da instituição vieram ao meu encontro de maneira hostil, agressiva. Um deles falou que eu não poderia entrar sem me explicar o motivo de tal restrição.
Expliquei o motivo da minha presença no local e mesmo assim ele questionou e, apontando para mim, ainda que tentando ser discreto, comentou com o outro:
– Estão suspeitando desse indivíduo porque ele está falando que veio fazer um show, mas anda de táxi e ninguém viu seus instrumentos!
Diante desse comentário, solicitei a presença de um responsável ou de algum superior dele e recebi a seguinte resposta, que reproduzo palavra por palavra:
– Você é estrangeiro e não sabe que este shopping foi assaltado duas vezes? Quem te mandou entrar, quem te autorizou a entrar?
Nesse meio tempo, consegui me comunicar com um dos músicos da banda, que desceu ao meu auxílio. No momento da chegada dele, já tínhamos saído do interior do prédio e nos encontrávamos no estacionamento diante do táxi, onde eu, indignado, disse:
– Olha vocês que falaram que ninguém viu meus instrumentos, eles estão aqui! – tirando-os do táxi.
Mesmo assim, eles continuaram argumentando que eu não podia entrar. Depois da intervenção da produtora da banda, do pessoal da livraria e dos músicos, entrei e se fez a apresentação. Indignado com o que vivi, reportei o fato à administração do shopping dois dias depois. Não obtive uma resposta à altura do ocorrido. Diante disso, resolvi comunicar o fato às autoridades competentes, formalizando a denúncia como crime de racismo


 Fonte:
 

 16-Denúncia de racismo em escola da rede pública de São Luís

Ana Carolina diz ter sido barrada na porta da escola em razão de seu penteado 'afro'

 

A estudante Ana Carolina Soares Bastos, de 19 anos, denuncia ter sido impedida de entrar na Escola Estado do Pará, no Bairro da Liberdade, devido ao seu penteado. O caso foi comunicado à Secretaria de Estado da Educação (Seduc). A aluna denunciou ter sido vítima de racismo, praticado pela diretora do colégio, Maria do Perpetuo Socorro Buhatem.

Segundo Ana Carolina, a diretora teria questionado o penteado “black power” usado pela jovem, dizendo que tinha se assustado com o visual da estudante, e que ela não iria entrar na escola.

 O fato, como contou a aluna, ocorreu no dia 23 do mês passado, tendo Ana Carolina registrado um Boletim de Ocorrência no Plantão Central da Beira-Mar, no dia seguinte.
A atitude de Socorro Buhatem causou revolta em moradores da Liberdade e chamou a atenção de entidades do movimento negro de São Luís, entre os quais o Centro de Cultura Negra do Maranhão (CCN), Grupo de Dança Afro Malungos (Gdam), o Grupo de Mulheres Mãe Andressa e o Bloco Afro Netos de Nanã, além da Secretaria Estadual da Igualdade Racial (Seir).
E, na semana passada, amigos de Ana Carolina e representantes do movimento negro, realizaram uma manifestação na porta da escola para cobrar providências das autoridades – o que motivou a abertura de um processo administrativo pela Seduc para apurar as denúncias feitas pela estudante.
Ana Carolina disse que continua assistindo aula normal; porém, afirmou que não vai desistir do caso e ainda que está muito sentida com o episódio. “Não posso ficar calada, como se nada tivesse acontecido. Ela é preconceituosa e tem que responder pelos seus atos”, desabafou.
O pai da jovem, José Maurício Diniz Bastos, informou que esteve na escola, na última sexta-feira (9), onde teria conversado com a diretora. “Se fosse por mim, deixaria o caso como está. No entanto, respeito a decisão da minha filha e vou apoiá-la”, enfatizou.


 Fonte:
 

 17-Delegado encerra depoimentos sobre denúncia de racismo em escola de Contagem De acordo com o delegado, o relato da professora Irlene Alves de Oliveira ajudou a 'sedimentar' a ideia de que houve um crime de injúria
Luana Cruz
Publicação: 25/07/2012 11:18 Atualização: 25/07/2012 11:35

A menina foi xingada dentro do Centro de Educação Infantil Emília, em Contagem  (Euler Junior/EM DA Press)
A menina foi xingada dentro do Centro de Educação Infantil Emília, em Contagem
A professora Irlene Alves de Oliveira prestou depoimento na manhã desta quarta-feira na 4ª Delegacia de Polícia de Contagem, Região Metropolitana de Belo Horizonte, sobre a denúncia de racismo contra uma menina de 4 anos no Centro de Educação Infantil Emília. Segundo o delegado Juarez Gomes, o relato dele foi mais detalhado que das outras envolvidas no caso e ajudou a “sedimentar” a ideia de que houve um crime de injúria.

A educadora testemunhou a avó de um aluno, Maria Pereira da Silva, invadir a escola e, aos gritos, chamar a garota de “negra e preta horrorosa e feia”. Maria teria ficado insatisfeita porque o neto dançou quadrilha com a menina negra.




18-MP pede inquérito para apurar denúncia de racismo na UFMA. Assine o abaixo-assinado

07/07/11




O Ministério Público Federal do Maranhão (MPF-MA) pediu  à Polícia Federal nesta semana a abertura de inquérito criminal para apurar denúncia de preconceito racial cometido pelo professor da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), José Cloves Verde Saraiva. que é acusadode racismo contra o aluno nigeriano Nuhu Ayuba.

Alunos da Universidade Federal do Maranhão realizaram um abaixo-assinado (CLIQUE AQUI PARA ASSINAR) pedindo providências à UFMA. Surpreendemente, o professor ainda não foi afastado de suas responsabilidades na faculdade.

As agressões do professor  teriam começado há aproximadamente dois meses. De acordo com os colegas de classe de Nuhu,  ele sempre foi alvo de comentários racistas pelo professor. Em uma das aulas,  o professor perguntou se ele tinha vindo em um navio negreiro?. Em outra situação, o professor afirmou que Ayuba deveria voltar para a África, após ele ter tirado uma nota abaixo da média. Em uma terceira ocasião,  José Cloves perguntou, se Ayuba passava o tempo dele caçando leões na Nigéria.

“Nunca passei por uma humilhação como essa na minha vida, me senti muito mal. Essa pessoa não sabe o que faz, e é só ele que faz isso. As outras pessoas aqui gostam de mim, me querem muito bem", disse Ayúba.

Professor se defende em nota
Em sua defesa, o professor Saraiva escreveu uma nota afirmando que tudo não passou de um  mal entendido. Ele negou que tenha feito comentários racistas dentro de sala de aula e que as referências feitas por ele não foram diretamente ao aluno.

O mais interessante de tudo isso é que o professor é negro. Lamentável! Vamos assinar o abaixo-assinado para pressionar a apuração dos fatos, pessoal!

 Fonte:
 



Jornalista carioca denuncia racismo sofrido pelas filhas

17/02/11



O que era para ser um dia de celebrações tornou-se em mais uma demonstração de racismo no Rio de Janeiro. O jornalista carioca Felipe Barcellos comemorava o aniversário de uma de suas filhas no Espaço OX, um quiosque na praia do Leme, quando uma das funcionárias impediu a entrada de suas filhas no espaço alegando que seriam crianças de rua, por serem negras e terem cabelos crespos. Leia na íntegra o depoimento do pai, que pretende  entrar com medidas legais contra o estabelecimento e um processo por constrangimento ilegal, injuria, difamação e crime de racismo contra a funcionária.

Do ódio e da ignorância: Um pai destruído por dentro

Bom dia,

Nunca imaginei que tivesse que viver na pele a dor de um cidadão agredido com sua família em um dia de festa.

Contra socos nos defendemos, mas contra o cerceamento do direito de ir e vir de uma criança devido a sua aparência, fica a raiva guardada por ter que conter a violência para não aumentar o dano emocional sofrido por minha filha. 

Eu só queria traze-la para casa, para que ela pudesse sentir-se segura novamente.

Escolhemos o quiosque Espaço OX, no Leme para comemorarmos o aniversário de 5 anos de minha filha mais nova, com amigos e familia, cerca de 20 pessoas. Reservamos e chegamos com as crianças as 19h00. Realizamos a comemoração comas minhas filhas, Lia e Dora, que durante todo o tempo brincaram nas dependências do quiosque as vistas dos funcionários.

Todos os convidados consumiram regiamente e pagaram suas despesas com tranquilidade.
Aos nos prepararmos para ir embora, as 22h30, a funcionária Loi impediu minhas filhas, Lia(9 anos) e a aniversariante Dora (5 anos) de entrarem no quiosque ao retornarem do banheiro.

O motivo: alegou que seriam crianças de rua, por serem negras e terem cabelos crespos. Para encurtar uma longa historia: minha filha mais velha, de apenas 9 anos, está em choque.

As alegações da funcionária não apenas são racistas e incidem em constrangimento ilegal e cerceamento do direito de ir e vir, como denotam a falta de atenção dedicada aos consumidores que frequentam o espaço. Vou entrar com medidas legais contra o estabelecimento e um processo por constrangimento ilegal, injuria, difamação e crime de racismo contra a funcionária.

Não queiram saber a dor de um pai ao vivenciar tais cenas em um dia de festa. A dor não vai embora quando fecho os olhos. Me vem a imagem de minha filha, minutos antes extasiada de alegria e em seguida chocada com uma realidade distorcida.

Estou sentindo muita dor. Uma dor que não vai embora.

A funcionária tinha a obrigação de observar quem estava na mesa mais numerosa do estabelecimento, estávamos minutos antes cantando parabéns e repartindo um bolo.

Impossível não ver a alegria que minhas filhas viviam em meio a amigos e família.

Loi estragou tudo com seu preconceito e despreparo para lidar com o publico. Precisa ser punida de forma exemplar.

Minha filha, uma crianca que é o que existe de mais valioso em minha vida, está DESTRUÍDA, achando-se culpada por não ter a aparência "certa" para poder ir e vir.

Espero que tal comportamento não seja uma norma do Grupo OX e da Orla Rio.

Esta carta está sendo copiada aos principais jornais do Brasil e publicações do segmento de turismo no Brasil e no exterior, em inglês.
 
 

Presidente to STJ humilha estagiário

24/10/10





A frase acima revela parte da humilhação vivida por um estagiário do Superior Tribunal de Justiça (STJ) após um momento de fúria do presidente da Corte, Ari Pargendler (na foto).
O episódio foi registrado na 5a delegacia da Polícia Civil do Distrito Federal às 21h05 de ontem, quinta-feira (20). O boletim de ocorrência (BO) que tem como motivo “injúria real”, recebeu o número 5019/10. Ele é assinado pelo delegado Laércio Rossetto.
O blog procurou o presidente do STJ, mas foi informado pela assessoria do Tribunal que ele estava no Rio Grande do Sul e que não seria possível entrevistá-lo por telefone.
O autor do BO e alvo da demissão: Marco Paulo dos Santos, 24 anos, até então estagiário do curso de administração na Coordenadoria de Pagamento do STJ.
O motivo da demissão?
Marco estava imediatamente atrás do presidente do Tribunal no momento em que o ministro usava um caixa rápido, localizado no interior da Corte.
A explosão do presidente do STJ ocorreu na tarde da última terça-feira (19) quando fazia uma transação em uma das máquinas do Banco do Brasil.
No mesmo momento, Marco se encaminhou a outro caixa - próximo de Pargendler - para depositar um cheque de uma colega de trabalho.
Ao ver uma mensagem de erro na tela da máquina, o estagiário foi informado por um funcionário da agência, que o único caixa disponível para depósito era exatamente o que o ministro estava usando.
Segundo Marco, ele deslocou-se até a linha marcada no chão, atrás do ministro, local indicado para o próximo cliente.
Incomodado com a proximidade de Marco, Pargendler teria disparado: “Você quer sair daqui porque estou fazendo uma transação pessoal."
Marco: “Mas estou atrás da linha de espera”.
O ministro: “Sai daqui. Vai fazer o que você tem quer fazer em outro lugar”.
Marco tentou explicar ao ministro que o único caixa para depósito disponível era aquele e que por isso aguardaria no local.
Diante da resposta, Pargendler perdeu a calma e disse: “Sou Ari Pargendler, presidente do STJ, e você está demitido, está fora daqui”.
Até o anúncio do ministro, Marco diz que não sabia quem ele era.
Fabiane Cadete, estudante do nono semestre de Direito do Instituto de Educação Superior de Brasília, uma das testemunhas citadas no boletim de ocorrência, confirmou ao blog o que Marco disse ter ouvido do ministro. 
“Ele [Ari Pargendler] ficou olhando para o lado e para o outro e começou a gritar com o rapaz.  Avançou sobre ele e puxou várias vezes o crachá que ele carregava no pescoço. E disse: "Você já era! Você já era! Você já era!”, conta Fabiane.
“Fiquei horrorizada. Foi uma violência gratuita”, acrescentou.
Segundo Fabiane, no momento em que o ministro partiu para cima de Marco disposto a arrancar seu crachá, ele não reagiu. “O menino ficou parado, não teve reação nenhuma”.
De acordo com colegas de trabalho de Marco, apenas uma hora depois do episódio, a carta de dispensa estava em cima da mesa do chefe do setor onde ele trabalhava.
Demitido, Marco ainda foi informado por funcionários da Seção de Movimentação de Pessoas do Tribunal, responsável pela contratação de estagiários, para ficar tranqüilo porque “nada constaria a respeito do ocorrido nos registros funcionais”.
O delegado Laercio Rossetto disse ao blog que o caso será encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF) porque a Polícia Civil não tem “competência legal” para investigar ocorrências que envolvam ministros sujeitos a foro privilegiado."
Pargendler é presidente do STJ desde o último dia três de agosto. Tem 63 anos, é gaúcho de Passo Fundo e integra o tribunal desde 1995. Foi também ministro do Tribunal Superior Eleitoral. 
 
 
 

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