Futebol | 01:09
Sem dinheiro, netos exigem pensão de Pelé na Justiça
Mensalidades da escola em atraso, nenhum lazer, roupas velhas, sem plano de saúde… É assim que vivem os netos de Pelé, Octavio e Gabriel, de acordo com o advogado deles, Claudio Forssell. A alternativa dos garotos, dispensados do São Paulo em 2012, foi recorrer à Justiça contra o avô famoso.
Eles movem duas ações. Na primeira, exigem pagamento de pensão mensal no valor de R$ 13,5 mil para cada. A primeira das audiências, inclusive, já foi realizada – também foi ajuizada pensão de R$ 1,6 mil, para cada um, até que haja uma decisão judicial.
O advogado ainda vai tentar provar que os filhos de Sandra Regina, morta em 2006, foram abandonados de forma “intelectual, moral e material” pelo avô.
“O Pelé sempre os rejeitou. Apesar de querer contato, os meninos não se encontram com ele desde 2011”, acusa Claudio Forsell. Assim, os netos pretendem que a Justiça declare Pelé obrigado a pagar uma indenização. O valor requerido não foi revelado pelo advogado.
Octavio e Gabriel têm tentado sem sucesso a vida de jogadores. Foram reprovados nos testes do Santos, estiveram no Paraná e acabaram contratados em abril de 2011 pelo São Paulo. O contrato, de R$ 8 mil para cada um, ainda garantia escola e hospedagem.
Porém, ambos decepcionaram dentro de campo e foram liberados para um time de Cotia, que só conta com categorias de base.
21/03/14
O rei Pelé faturará cerca de R$ 58 milhões com a Copa
Não é só a FIFA que fica com o tal “legado da Copa”. Pelé, 73 anos, fatura merecidamente alto: a agência Sport 10, criada por ele em 2012 para gerenciar os seus contratos publicitários, já faturaram, somente em função da Copa, no primeiro trimestre de 2014, R$ 14,4 milhões e tem a expectativa de fechar 2014 com R$ 58 milhões.
Com a Copa e a Olimpíada do Rio de Janeiro, em 2016, a Sport 10 deverá faturar aproximadamente R$ 233 milhões.
Quem entregou os números à Bloomberg foi Paul Kemsley, CEO da Legends 10, agência com sede em Nova York que negocia contratos para a Sport 10.
“Não era segredo que a Copa do Mundo e a Olimpíada seriam no Brasil. E o Pelé é o Brasil”, justificou Kemsley, que já fechou contratos para a Sport 10, para veiculação do rei na Copa, fazendo propaganda para a Procter & Gamble, Volkswagen, Emirates, Subway e Coca-Cola.
Ao declarar à Bloomberg que quando Pelé jogava futebol os salários não eram como os de hoje, Paul Kemsley justificou que a Copa no Brasil é uma espécie de redenção ao rei: “Pelé deveria ser muito mais rico. Está aí a Copa para compensar.”.
Eis um dos motivos pelos quais o rei pedia encarecidamente à meninada do “Levante de Junho” que escolhesse outro tema para protestar contra: a Copa é o Brasil, ora pois.
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