E irrita parlamentares
Senador justificou que explicações sobre relações com contraventor foram dadas ao Conselho de Ética; conduta foi alvo de críticas, houve bate-boca e sessão durou somente 30 minutos
A sessão desta quinta-feira, 31, da CPI do Cachoeira  durou apenas 30 minutos e foi encerrada sem que os parlamentares  fizessem perguntas ao senador Demóstenes Torres (ex-DEM-GO). Em um clima  tenso, deputados e senadores criticaram a conduta do senador, que fez  uso do direito constitucional de permanecer em silêncio, e da  presidência da comissão por liberá-lo. Houve intensa discussão e a  sessão foi encerrada.  
 "Anteontem (terça-feira) prestei depoimento por mais de cinco horas  no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar do Senado cuja pertinência  temática é a mesma desta Comissão Parlamentar Mista de Inquérito",  justificou o senador no início da sessão. A conduta de Demóstenes já  havia sido antecipada pela sua defesa, que chegou a pedir o cancelamento  da convocação.
"Anteontem (terça-feira) prestei depoimento por mais de cinco horas  no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar do Senado cuja pertinência  temática é a mesma desta Comissão Parlamentar Mista de Inquérito",  justificou o senador no início da sessão. A conduta de Demóstenes já  havia sido antecipada pela sua defesa, que chegou a pedir o cancelamento  da convocação.
A exemplo dos demais depoentes, a presidência da CPI iria liberá-lo, mas diante da reação negativa dos parlamentares, decidiu abrir para participação dos deputados e senadores. Primeiro a dirigir a palavra a Demóstenes,
O deputado Silvio Costa (PTB-PE), em tom agressivo, fez duras críticas ao senador. "O seu silêncio é a mais perfeita tradução da sua culpa. Seu silêncio escreve em letras garrafais: eu Demóstenes Torres sou sim membro da quadrilha de Cachoeira.
Eu, Demóstenes Torres, sou sim o braço legislativo da quadrilha de Cachoeira", disse aos gritos.
Antes que o deputado terminasse de falar, o senador Pedro Taques (PDT-MT) interveio, afirmou que a conduta do deputado era inconstitucional e solicitou que a comissão liberasse Demóstenes, a exemplo da conduta adotada com os demais depoentes.
Obs:Esse senador do (PDT)Pedro Taques deve ser amigo do senador demostenes defendendo ele...
                 
A fala do senador deixou o deputado Silvio Costa ainda mais irritado. Eles discutiram e, em meio ao bate-boca, o presidente da comissão, o senador Vital do Rêgo (PMDB-PB) encerrou a sessão.
O silêncio do senador Demóstenes foi criticado também pelo relator da CPI, o deputado Odair Cunha (PT-MG), para quem a conduta confirma as suspeitas de envolvimento do parlamentar com o contraventor Carlinhos Cachoeira. "O silêncio de vossa excelência não é o silêncio dos inocentes", afirmou.
Governadores. A comissão anunciou no início da sessão que foram marcadas para os dias 12 e 13 de junho, respectivamente, as convocações dos governadores de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), e do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT).
            
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Antonio Cruz/Agência Brasil
Deputado Silvio Costa discute com Pedro Taques (à esq.) durante a sessão da comissão
A exemplo dos demais depoentes, a presidência da CPI iria liberá-lo, mas diante da reação negativa dos parlamentares, decidiu abrir para participação dos deputados e senadores. Primeiro a dirigir a palavra a Demóstenes,
O deputado Silvio Costa (PTB-PE), em tom agressivo, fez duras críticas ao senador. "O seu silêncio é a mais perfeita tradução da sua culpa. Seu silêncio escreve em letras garrafais: eu Demóstenes Torres sou sim membro da quadrilha de Cachoeira.
Eu, Demóstenes Torres, sou sim o braço legislativo da quadrilha de Cachoeira", disse aos gritos.
Antes que o deputado terminasse de falar, o senador Pedro Taques (PDT-MT) interveio, afirmou que a conduta do deputado era inconstitucional e solicitou que a comissão liberasse Demóstenes, a exemplo da conduta adotada com os demais depoentes.
Obs:Esse senador do (PDT)Pedro Taques deve ser amigo do senador demostenes defendendo ele...
A fala do senador deixou o deputado Silvio Costa ainda mais irritado. Eles discutiram e, em meio ao bate-boca, o presidente da comissão, o senador Vital do Rêgo (PMDB-PB) encerrou a sessão.
O silêncio do senador Demóstenes foi criticado também pelo relator da CPI, o deputado Odair Cunha (PT-MG), para quem a conduta confirma as suspeitas de envolvimento do parlamentar com o contraventor Carlinhos Cachoeira. "O silêncio de vossa excelência não é o silêncio dos inocentes", afirmou.
Governadores. A comissão anunciou no início da sessão que foram marcadas para os dias 12 e 13 de junho, respectivamente, as convocações dos governadores de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), e do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT).
 
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