terça-feira, 2 de outubro de 2012

Livro-caixa de facção registra

Pagamentos a policiais de SP............


Os arquivos da facção criminosa PCC, apreendidos pela polícia, registram que a organização faz pagamentos sistemáticos para policiais civis, além de supostos acordos feitos com PMs para atuarem juntos em assaltos.

Alckmin diz que há muita lenda sobre facções criminosas
Arquivos chegam a 'chefes' na prisão por pen drive

PCC tem 1.343 funcionários em 123 cidades
PCC lamenta prejuízos por ações da polícia

Para disfarçar, maconha vira morango nos relatos de facção


Identificadas como "percas", as informações constam de parte dos 400 documentos que já estão com a polícia e o Ministério Público, conforme revelou ontem a Folha. Uma espécie de livro-caixa do crime, os arquivos mostram que a facção atua em 123 das 645 cidades do Estado e tem nas ruas 1.343 bandidos.
Essa documentação já embasou ao menos duas denúncias judiciais de promotores e norteiam a atuação da polícia contra o crime organizado.
Nas planilhas, não há nome de policiais. Só são citadas a cidade ou a delegacia em que eles atuam e a situação em que a extorsão ocorreu.
As informações também aparecem quando a organização lista os devedores do mês. Em um dos registros, de 2011, um dos criminosos, identificado como Tucano, aparece com uma dívida de R$ 615 mil. O motivo: perdeu o valor para a polícia. Essa é a expressão usada pelos criminosos para dinheiro gasto em extorsão.
R$ 10 MIL POR SEMANA
Em um dos documentos, de 9 de agosto, apreendido na Baixada Santista, os criminosos afirmam que policiais de Mauá (Grande São Paulo), que já recebiam cerca de R$ 10 mil por semana, foram para Santo André e, se passando por policiais do Denarc (narcóticos), pediram mais dinheiro para não impedir o tráfico no local.
Nesse arquivo, os bandidos também relatam que outros policiais, dessa vez da 4ª delegacia do Patrimônio do Deic, prenderam, em 8 de agosto, uma traficante e exigiram R$ 100 mil para liberá-la.
Em negociação com os advogados, o valor caiu para R$ 10 mil em dinheiro, mais a droga apreendida e o carro.
Pelo relatório, o acerto caminhava para não ser fechado porque os policiais queriam ainda manter o flagrante da mulher, embora com o registro de uma quantidade menor de droga. O documento, porém, não revela o desfecho do caso.
"Resumindo: os policiais ficaram com o carro, com as drogas, com dinheiro do acerto se nós pagássemos e a menina ficaria presa do mesmo jeito. Olha as ideias desses policiais. Estão é tirando e subestimando a nossa inteligência", diz trecho.
Os papéis revelam ainda um caso, de junho de 2011, de um criminoso identificado como Maguegui que diz ter pago R$ 150 mil para ser libertado por policiais do Deic.
"Eles falaram ainda que nós estávamos no lucro porque estava na mão deles. Porque se fosse a Rota nos matariam", diz trecho do relatório.
Um arquivo de agosto do ano passado diz que os bandidos precisam levantar informações junto a policiais que roubam com eles, "principalmente PM".
Os promotores responsáveis pelo caso dizem que somente uma investigação aprofundada poderá concluir se houve, de fato, propina. Mas não descartam a possibilidade de algum criminoso ter inventado a propina nos relatórios para justificar desvio de dinheiro da própria facção criminosa.

Editoria de Arte/Folhapress

 Será que alguém se sequeceu dos ataques de 2006 e acordâo PSDB PCC...........

 Atos de violência organizada no Brasil em 2006
Em maio de 2006, ônibus foram queimados durante a maior onda de violência já registrada em São Paulo; ações foram atribuídas ao PCC.
Reportagem da TV Bandeirantes mostrou relatório secreto da inteligência da Polícia Civil, onde aponta negociatas da banda podre da PM com os traficantes do PCC, para não reprimir venda de drogas nem roubo de caixas eletrônicos. Um policial honesto adverte que a investigação ficou engavetada pela cúpula do governo tucano de Geraldo Alckmin.

  Alckimin tirando da reta...........
 
Essa é uma gravação da TV Australiana. Não tem nada a ver com qualquer movimento político ou ideológico interno ao país. Checa só. Durante a Copa do Mundo, uma equipe da TV Australiana Dateline esteve em São Paulo para fazer uma reportagem sobre as ações do PCC e sobre a morte de centenas de suspeitos sem ligação comprovada com os ataques. Entrevistou Geraldo Alckmin, que teve uma reação surpreendente para quem sonha ser eleito presidente. Simplesmente fugiu da responsabilidade e jogou a responsabilidade no governador de São Paulo, o seu vice Cláudio Lembo.

 PM ! Geraldo Alckmin e suposto líder do PCC aparecem juntos. JN cobra atitude de governador durante ataques do PCC em SP
Na segunda-feira, 15 de maio de 2006, São Paulo viveu um dia de terror com a onda de ataques a bases da Polícia Militar e Civil e aos ônibus. Willian Bonner ancorou o Jornal Nacional direto da sede da TV Globo em SP e entrevistou ao vivo o governador do estado Cláudio Lembo no último bloco daquela edição. A audiência do JN que normalmente varia entre 35 e 43 posntos, chegou naquela noite à 53 pontos (cada ponto eqüivale a aproximadamente 54.500 domicílios na Grande São Paulo - única praça brasileira com audiência em tempo real).

 Nâo aceitou ajuda do governo federal mas olha a lista abaixo...Governo do PSDB E COMPETENTE... Consequências Mortos* Feridos* Policiais Militares 23 22 Policiais Civis 6 6 Guarda Municipal 3 8 Agentes Penitenciários 8 1 Civis 4 16 Suspeitos 71 6 Presos 13 ? Civis 562 ? Total 128 59 *Até as 16h de 16 de Maio de 2006[9] Já foram presos 115 suspeitos e 113 armas de fogo já foram apreendidas[10].

 Estes ataques incentivaram uma rebelião em uma penitenciária no estado do Paraná, e quatro em Mato Grosso do Sul. Também foram registrados motins em duas unidades da Febem (Fundação Estadual do Bem-Estar do Menor), atual Fundação CASA[11].

 Durante as rebeliões em presídios, muitos presos aproveitaram a oportunidade para resolver as diferenças.
 A polícia e grupos de extermínio realizaram operações de retaliação contra a população civil, que resultaram na morte de mais de 200 civis.[1] Repercussão

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