Como líder grevista na Bahia
Bahia vive onda de saques e assassinatos com greve de policiais

 Manifestantes a favor da greve dos policiais militares entram em  confronto com as tropas federais que cercaram a Assembleia Legislativa  da Bahia, em Salvador, na manhã de hoje (6) Mais Lúcio Távora/Agência A Tarde/AP
A prisão preventiva foi decretada pela juíza Janete Fadul. Todos são acusados de formação de quadrilha e roubo de patrimônio público (carros da corporação). Além dos crimes, os policiais vão passar por um processo administrativo na própria corporação.
Reunião termina sem acordo
Terminou sem acordo uma reunião que acontecia pelo segundo dia consecutivo em Salvador, e  que durou sete horas nesta terça-feira (7), com o objetivo de negociar o  fim da paralisação. A greve entra hoje no oitavo dia.
Mediada pelo arcebispo de Salvador e primaz do Brasil, dom Murilo  Kriger, estavam reunidos representantes de associações de policiais  militares, da Secretaria de Segurança Pública (SSP) do Estado e da OAB  (Ordem dos Advogados do Brasil). A informação foi confirmada pela  assessoria da SSP, que acrescentou que uma proposta feita pelo grupo  será levada agora para apreciação do governador Jaques Wagner (PT) --não  foi informado o conteúdo da proposta, mas sabe-se que é uma  contraproposta dos grevistas.
Entenda a greve
A greve na Bahia foi deflagrada na última terça-feira (31) por parte da  categoria, liderada pela Associação de Policiais e Bombeiros da Bahia  (Aspra). Doze mandados de prisão foram expedidos contra policiais  militares que lideram o movimento --considerado ilegal pela Justiça.
Cerca de 300 policiais militares estão amotinados dentro da Assembleia  Legislativa em Salvador, cercados pelas forças federais, que negociam o  fim da greve. Marcos Prisco, que é presidente da Aspra, chegou a afirmar  que cerca de 2.000 pessoas já estiveram dentro da Assembleia.
Na segunda-feira, soldados lançaram bombas de efeito moral e dispararam balas de borracha contra policias grevistas que estavam do lado de fora e que tentavam entrar no local.
Na segunda-feira, soldados lançaram bombas de efeito moral e dispararam balas de borracha contra policias grevistas que estavam do lado de fora e que tentavam entrar no local.
De acordo com Prisco, os grevistas não vão deixar a Assembleia até que  sejam revogados os pedidos de prisão de 12 grevistas, além da concessão  da anistia irrestrita para os grevistas e o pagamento de gratificações.
O governo estadual afirma que o orçamento deste ano não prevê  pagamentos adicionais aos policiais, mas propõe que as gratificações  reivindicadas pelo movimento, que juntas vão representar 30% de  reajuste, sejam diluídas até 2015. Os grevistas querem que as  gratificações sejam pagas este ano e em 2013.
A paralisação gerou um aumento da violência no Estado: aulas foram  canceladas, assim como shows, a Justiça teve seu trabalho suspenso e os  Estados Unidos chegaram a recomendar aos norte-americanos que adiem  viagens "não essenciais" ao Estado. O número de homicídios e assaltos  também aumentou --até o fim de semana, as mortes já eram superiores ao  dobro do registrado no mesmo período na semana anterior à greve.
- no Brasil               
-         Manifestante atingido por bala de borracha durante greve de PMs na Bahia Manifestante atingido por bala de borracha durante greve de PMs na Bahia
  
 http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2012/02/07/policia-prende-mais-um-policial-apontado-como-lider-grevista-na-bahia.htm
-  Pelo jeito não esta dando muito certo a greve dos PMS NA Bahia... Pois eles jamais poderiam imaginar que o governo federal iria disponibilizar tropas federais para conter os grevistas desajustados da policia militar...
 Isso com certeza e um recado para os futuros grevistas que são pagos com o nosso dinheiro para zelar e proteger e fazer baderna causando o terror
 São os xiitas da segurança pública...
 Mas pensando bem serã que e correto fazer greve onde os grevistas usam armas...!
 Segundo o secretário de segurança e subversão militares fazerem greve...
 Agora somando
 Tropas federais -2 vs Policia militar (BA)- 0
A greve da PM na Bahia, por Milton Corrêa da Costa
Enviado por luisnassif, seg, 06/02/2012 - 15:14              Autor: 
Milton Corrêa da Costa        Bahia: restauração da ordem e rendição já 
O gravíssimo e perigoso clima de tensão que toma conta de Salvador,  neste instante, no interior e fora da Assembleia Legislativa do Estado,  ocupada por um grupo de policiais militares amotinados, já tendo  ocorrido, nas cercanias, confronto entre PMs manifestantes e que também  tentavam adentrar ao prédio e tropas do Exército e da tropa de choque da  própria Polícia Militar, que cercam o local para a cumprir o pedido  oficial de evacuação do prédio público e restauração da ordem, mostra a  que ponto chegou a insensatez de militares, totalmente esquecidos dos  princípios basilares da hierarquia e da disciplina que origor da  legislação militar ( Código Penal Militar e Regulamento Disciplinar) os  impõe. O que é mais grave: utilizam-se de crianças e mulheres como  escudos humanos para alcançar seus objetivos. Insensatez com todas as  letras. 
 p>Doze mandados de prisão, por crime de roubo de  viaturas e formação de quadrilha, terão que ser cumpridos pela Polícia  Federal, com grupo de elite também presente na capital do Estado, em  apoio ao efetivo da Forças Armadas, sob pena inclusive de  enfraquecimento do poder legal em todos os sentidos, especialmente do  Poder Judiciário. O encaminhamento dos amotinados a presídios federais  também terá que ser levado adiante. O Estado da Bahia está sob  intervenção federal para manutenção da lei e da ordem, portanto os  crimes conexos são de competência federal. Registre-se que a ideia-força do “JUNTOS SOMOS FORTES” é imprópria  para o estado democrático de direito e não resolverá, de imediato, um  problema salarial que afeta as instituições policias de quase todos os  estados da federação, com remunerações, sabe-se de longa data, não  condizentes com a relevante missão. A questão se arrasta por longo  período em vários estados-membros e só pode ser solucionado com  negociações entre as partes, não com amotinamento e indisciplina.
A ordem pública precisa imediatamente, pois, ser restaurada no Estado  da Bahia onde a paz social e a vida da população civil estão sob a  grave ameaça da desordem.A maioria de profissionais da Polícia Militar  do Estado continuam cumprindo sua missão constitucional de polícia  ostensiva e preservação da ordem pública. A estes os nossos aplausos.  Aos sublevados que pensem, o quanto antes, nas graves consequências de  seus atos. A restauração imediata da ordem pública é medida que se  impõe. Quanto a isso não há negociação. O cumprimento das leis em vigor,  o bom senso, o diálogo e a rendição dos insuflados – há interesses  políticos inconfessáveis também em jogo- precisam falar mais alto.  Militares têm o dever de zelar pela paz social, não pela anarquia e  subversão da ordem. A estratégia do “JUNTOS SOMOS FORTES” tem limites no  estado de direito.                                  Milton Corrêa da Costa é coronel da reserva da PM do Rio de Janeiro
 http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/a-greve-da-pm-na-bahia-por-milton-correa-da-costa

 
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