sábado, 1 de outubro de 2011

Thales Maioline é interrogado pela primeira vez




Foto: Portal UAI

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Thales Maioline está preso desde dezembro de 2010

Natural de Araçuaí, Thales Maioline, 31 anos, foi interrogado  na manhã desta quinta-feira ( 29/09) na 4ª Vara Criminal do Fórum Lafaiete, em Belo Horizonte. Foi a primeira vez que ele falou  ao juiz sobre o golpe que aplicou em mais de 2 mil pessoas, incluindo vítimas de Araçuaí. Ele respondeu perguntas do Ministério Público referente ao caso, que lesou centenas de investidores, causando um rombo superior a R$ 80 milhões, de acordo com cálculos da Polícia Civil.
Das outras vezes que esteve cara a cara com as vítimas, ele apenas ouviu os relatos testemunhais de quem o acusa.
Nesta quinta-feira foi a vez dele falar e defender-se das acusações.
A partir de agora, as partes podem requerer que novas provas sejam produzidas contra ele. Na lista, o principal laudo deve ser a elaboração de perícia nas suas contas e também dos investidores, mostrando de onde veio e para onde foi o dinheiro dos investidores. Depois disso, defesa e acusação deverão apresentar suas alegações finais e , por último, o juiz deve dar sua sentença para o caso. A conclusão de todo o processo, segundo especialistas, pode se arrastar por mais de um ano.
Em Araçuaí, está marcada uma audiência para o dia 5 de outubro com vítimas do golpe e Yani Márcia Maioline, irmã do golpista. Ela e o marido Leandro Oliveira e o sócio da FIRV, Oséias Marques  teem envolvimento no escândalo. A audiência poderá não acontecer porque a Comarca de Araçuaí está sem juiz.
Thales Maioline está preso em Belo Horizonte desde dezembro do ano passado, no Ceresp São Cristovão.
No golpe aplicado por ele, as vítimas injetavam dinheiro em sua empresa, a FIRV, numa espécie de consórcio, que prometia lucros acima do mercado. O esquema funcionou por cerca de 4 anos e lesou cerca de 2 mil pessoas em todo o estado de Minas Gerais.  Passando-se por jornalista, Thales acabou fugindo para a Bolívia em julho do ano passado mas acabou se entregando em dezembro.
Ele poderá ser condenado a 12 anos de prisão pelos crimes de estelionato, falsificação de documentos, falsidade ideológica e formação de quadrilha. O Tribunal de Justiça de Minas Gerais negou no dia 14 de julho negou o pedido de liberdade formulado por seu advogado.

Fonte: Gazeta de Araçuai

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